A Paixão de Cristo e a Astrologia

a paixão de Cristo e a Astrologia

A paixão de Cristo foi o ápice da dor que um ser humano passou. Uma dor tão intensa que só foi possível enfrentar acionando a força da fé e permitindo a ajuda divina, a ajuda do Pai.

Mesmo tendo passado por uma forte edição para esconder informações poderosas, a Bíblia ainda hoje é repleta de referências astrológicas. Algumas referências são mais diretas e outras mais indiretas, mas todas trazem um despertar riquíssimo para o nosso autoconhecimento e evolução.

A história da paixão de Cristo e da ressurreição é realmente forte e está no coração do mistério trazido pelo Cristianismo.

Assim como toda a Bíblia, desde o antigo testamento, é claro que a história como foi contada é figurada, simbólica – uma ilustração para transmitir mensagens de fé. 

E qual é a mensagem da paixão de Cristo e da ressurreição sob o olhar astrológico?

Primeiramente, é preciso lembrar que as casas astrológicas, num entendimento elevado, representam etapas da vida que não coincidem com o tempo cronológico. Na verdade, estou falando de estágios de consciência que começam na casa 12 e evoluem até retornar para esse mesmo setor de transcendência, passando por todas as regiões do céu.

Cristo é um forte símbolo do Sol e, na condição de enviado de Deus, representa o grande mensageiro da Luz. 

Quando falamos em revolução solar, por exemplo, lembramos do caminho do Sol pelo mapa no período de um ano, o que se renova a cada aniversário. Cada revolução é uma nova chance de seguir a Luz Maior.

Ou seja, num nível de leitura espiritual da Astrologia, podemos entender o Sol no mapa natal como a presença do amor de Cristo na nossa vida.

Nesse viés espiritual, a passagem da paixão de Cristo, que culminou na crucificação, é uma representação simbólica da vivência máxima do eixo casa 2 / casa 8 – o eixo da matéria.

Considerando os signos do zodíaco como camadas da personalidade, isso se mostra no eixo Touro / Escorpião num nível psicológico. No mundo físico, a revelação acontece pelas experiências de Vênus e Plutão, mas também dos planetas envolvidos na interpretação dessas casas. Então, observe os que estão dentro das casas e também os regentes.

O ato de se permitir passar pelo sofrimento máximo, decidir enfrentar máximo da dor e da humilhação é abdicar totalmente dos confortos do próprio corpo e sangue (casa 2).

Isso foi feito em nome de uma salvação coletiva! E o fato de se entregar para uma transformação radical (casa 8), abriu o acesso pra vida eterna de paz e de amor (casa 9).

Sem qualquer traço de vaidade, 

Cristo não abusou de seu poder de ser o enviado de Deus para se livrar da responsabilidade, muito menos para se vingar. Ao contrário, escolheu a postura não reativa e ainda pediu que o Pai perdoasse os agressores por não saberem o que estavam fazendo.

Uma atitude bastante difícil no nosso dia a dia, não é verdade? Tão difícil que o ciclo reencarnatório acaba se estendendo por vidas e mais vidas até que a alma finalmente aprenda o caminho da pura luz.

Na lógica da sequência das casas astrológicas, para todo mundo, a oitava é uma casa de crises, de sombras inconscientes que imploram para serem olhadas e tratadas. 

Então, Cristo morreu na cruz para nos mostrar que o enfrentamento das dores é absolutamente possível.

Quem escolhe atravessar com coragem o mar da casa 8, passa por um processo de limpeza e de transformação profunda. Mais do que o autoconhecimento puro e simples, logo em seguida o horizonte se abre na experiência da casa 9 – a liberdade, a imensidão, a visualização de infinitas possibilidades. 

Comemorada na Páscoa ressurreição é um símbolo bem claro da esperança de que dias melhores virão, desde que se faça a reforma íntima anterior. É o céu que se abre depois das trevas, abertura representada pela nona casa astrológica. 

Depois da casa 9, a tão almejada casa 10 – o sucesso! 

Essa é a região do céu reconhecimento natural. Mal sabiam os traidores e agressores de Cristo que se tornaria uma referência de conduta e adoração por mais de 2000 anos.

Alguém duvida do legado que Jesus Cristo deixou com a sua história? Se hoje estamos aqui, refletindo, aprendendo e buscando aplicar as lições que ele deixou, significa que Ele atingiu a sua missão de casa 11, contribuindo para a convivência harmônica dos povos.

E assim, Cristo “subiu aos céus” para a vida eterna – a perfeita representação simbólica da casa 12, a região do céu que nos conecta à espiritualidade. Vivo, foi para junto do Pai, pois já atingiu a grande iluminação de que está totalmente integrado ao todo. Cristo representa a alma evoluída sem nenhum sentimento egoísta de separatividade que nós ainda vivemos.

Voltando à paixão de Cristo e à associação com a casa 8, a grande mensagem é que em algum nível precisamos nos “perder o controle” do próprio ego. É uma lição de humildade essencial para um caminho de sucesso leve e sustentável.

Se você chegou até aqui, aproveite esse momento e reflita:

O que é preciso deixar morrer nas suas atitudes para que a vida flua em conexão e abundância com o universo?

Pela paixão de Cristo, você já entendeu que isso é possível.

Não importa como você manifesta a sua religiosidade, a sua espiritualidade. O objetivo aqui é despertar para uma visão ampla sobre a vida a partir dos ensinamentos sagrados da parte luz do cristianismo.

Ah, é importante lembrar que aqui não há espaço para comparações! Você tem a sua história, a sua cruz e a sua luz. Dentro do estágio evolutivo, se cada um buscar a sua verdade, todos ganham com isso.

O nosso mapa astral traz respostas para as nossas mais íntimas indagações sobre o caminho pessoal para a Luz, para o Amor, para o Sucesso.

Se sentir no coração de ter contato com uma leitura profunda do seu mapa astral, ficarei honrada de ser a tradutora do seu sagrado céu de nascimento. É só clicar no botão abaixo e acessar todas as informações sobre a consulta.

Com amor, com Deus,

Astróloga do Jardim